quarta-feira, 9 de março de 2011

SOMOS TODOS BRASILEIROS... SERÁ?


“Imagine você tocar no meio do mato! Nem sei como é o público de lá, não sei se tem gente, civilização... seria bem legal tocar pra lá. Pra parte que a gente acha que não tem nada”. O completo desconhecimento sobre o nosso Estado explicitado na frase do baterista Thomas do grupo Restart, apenas ecoa a total ignorância de alguns brasileiros em relação ao Amazonas. O Isolamento geográfico e a nossa história pouquíssimo valorizada nos livros de História do Brasil colaboram para aumentar e reforçar um desconhecimento que há muito tempo nos separa do Brasil centro-sul/sudeste.


O polêmico vídeo da entrevista do baterista do grupo Restart 
           
            
A História do Amazonas por si só é diferente. Desde a assinatura do Tratado de Tordesilhas, em 1494, a porção amazônica não ficou sob a administração portuguesa e sim, com os espanhóis. Criou-se, portanto, métodos diferentes do restante do Brasil em relação à economia, mão-de-obra e cultura. Por exemplo, enquanto na região litorânea do país o principal produto era a cana-de-açúcar, por estas bandas a principal riqueza eram as chamadas “drogas do sertão” - produtos típicos da região - como ervas aromáticas, plantas medicinais, cacau, canela, baunilha, cravo, castanha e guaraná. Somente a partir de 1616 temos uma integração de fato com Portugal através da construção do Forte de Presépio, que passou a ser de responsabilidade da administração lusitana e em 1750, com a assinatura do Tratado de Madri, o Brasil passou a ter praticamente a mesma configuração que temos hoje, com exceção do estado do Acre, que foi anexado ao Brasil somente em 1903 pelo Tratado de Petrópolis.

A integração não fez com que diminuísse o desconhecimento sobre a região durante o período imperial brasileiro e, posteriomente, sobre o Estado do Amazonas durante a República.
Pois bem, lembro-me de certos episódios que recentemente vêm denunciando a ignorância e certo preconceito de brasileiros de diversas regiões sobre o Amazonas. Relatarei alguns que me chamaram à atenção.

No ano de 1995, durante a reinauguração do estádio Vivaldo Lima, no jogo entre a seleção brasileira e a Colômbia, o repórter Tino Marcos, da Globo, perguntado como estava a emoção dos torcedores amazonenses com a “presença da seleção canarinho”, afirmou que era “impressionante o carinho dos torcedores para com a seleção” e que o que ele considerava curioso era que “os torcedores amazonenses mais pareciam colombianos do que brasileiros...” Realmente percebe-se que o renomado repórter faltou à aula cujo o tema foi miscigenação.

Durante o início dos anos 2000 estava em alta na televisão brasileira o programa “Show do Milhão”, apresentado pelo Sílvio Santos. Eis que uma amazonense vai ao programa e é achincalhada com colocações do tipo: “lá deve ter muita onça”, “vocês devem cruzar com animais a todo o momento”, “como é viver no meio do mato?”. Perguntas essas sempre ao som da sua inconfundível risada.

Confesso que o próximo exemplo, no meu entender, é a cereja do “bolo da ignorância”. Considero-a desse modo pelo simples fato de que o produtor da barbaridade é um renomado jornalista e feroz crítico do ex-presidente Lula: o pseudo intelectual Diogo Mainardi. Em seu artigo publicado na Revista Veja do dia 09 de julho de 2003 o próprio título já dizia tudo: A bomba do boi-bumbá. Reproduzo uma parte do texto:

“Pelo que consegui entender, o boi-bumbá funciona como os desfiles das escolas de samba, só que há apenas dois blocos, Caprichoso e Garantido, e o enredo é sempre o mesmo, ano após ano. Baseia-se numa lenda local. A mulher grávida do negro Francisco deseja comer uma língua de boi. O negro Francisco sacrifica o boi predileto de seu patrão para satisfazer a mulher. O patrão fica contrariado e manda matar o negro Francisco, que foge para o meio do mato e pede ajuda a um pajé. O pajé ressuscita o boi, e tudo termina em festa. Eu gostaria que Lula esclarecesse que ensinamento os intelectuais podem tirar dessa história.”

Lembro-me, ainda, do piloto Antonio Pizzonia, o famoso “Jungle Boy”. Em suas entrevistas veiculadas no Jornal Nacional, para todo o Brasil, o jovem piloto aparecia sempre em frente a uma parede coberta de folhagens, simulando um ambiente de floresta. Até parece que o Pizzonia foi criado na beira de algum igarapé, morava em uma casa na árvore e que andava nu até sentar no banco de um kart. Mas esta era a idéia que se queria transmitir, ao chamá-lo de Jungle boy (garoto da selva).

Poderia citar ainda inúmeros exemplos da completa ignorância e preconceitos em relação ao estado no qual nasci, me criei e cresci profissionalmente. Não estou defendendo a bandeira do “eu tenho orgulho” mas, simplesmente informando que o nosso estado - o 6º mais rico do país (dados da Fundação Getúlio Vargas) - possui uma Zona Franca onde indústrias ganham isenções, gerando trabalho e riqueza para os amazonenses e para quem vem de outros estados, além de uma biodiversidade incomparável. E possui problemas como qualquer outro estado da nossa federação.

Enfim, comprova-se que assim como o baterista da banda Restart, outras pessoas precisam saber que não será nenhuma surpresa se encontrarem por aqui alguma “civilização perdida”, e não será preciso publicar o fato em alguma revista especializada ou noticiar no Discovery Channel.

Perdidos estão, infelizmente, a maioria do brasileiros que desconhecem a realidade do seu próprio país.


30 comentários:

  1. Gostei desse artigo! Eu fico indignada com o fato de todo o Brasil criticar a educação do norte, enquanto aqui nós estudamos o Brasil inteiro, assim como outros países. Aí brasileiros da área 'desenvolvida' têm a capacidade de desconhecer algo tão simples do lugar onde vivem. Quando é para benefício próprio eles sabem muito bem como é o Amazonas....fiquei indignada com esse Thomas e com todos os outros que vêm pra cá pra falar mal da terra que mais dá frutos a todos.
    Beijão professor, da sua eterna aluna Isabelly.

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  2. Ótimo texto brother, é isso aí, o povo não conhece nada e fica falando asneira por aí...

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  3. Adorei o seu artigo porque ele descreve exatamente o que todos nós amazonenses sentimos quando alguém de fora diz que estamos no meio do mato ou que para cá não tem gente civilizada.

    Achei uma falta de respeito não só com nós amazonenses mas com o norte como um todo as coisas que esse garoto disse.

    Espero que com isso as pessoas do resto do país comecem a valorizar nosso estado.

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  4. É mesmo, não sou de Amazonas, mas achei isso uma tremenda ignorância. Se liguem, ele acha que Amazonas é uma cidade... Ignorância e burrice, correto?
    Um lugar tão lindo e cheio de pessoas mais lindas ainda não deve ser ridicularizado por uma pessoa de tão baixo nível. Tão ignorante.

    Adorei o blog ;)

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  5. @pinheirorenan diz..

    .Meus Parabéns pelo blog, e é indignante um cara que tem a voz publica falar um besteira dessas,não basta ser um simples músico tem que ter o minimo de conhecimento de seu país,temos a certeza que Manaus não vive essa realidade que "
    Thomas" pensa em existir aqui no Amazonas,foi uma tremenda fala de ética e respeito a todo povo Amazonense.Inclusive o vocalista da banda Detonautas se manifestou de uma forma digna e exemplar a favor do povo Amazonense,que quiser ver o twitter dele é @ticostacruz.

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  6. Gostei, muito bom e verdadeiro o artigo, porém, não chamaria o ato dele de ignorância, o ignorante é aquele que não tem meios ou acesso a informação, pra nós q temos este acesso, facilidade, tempo etc, não saber sobre nosso país e querer continuar não sabendo é total burríce.

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  7. Muito bom o texto.

    Mostrou que o Thomaz não foi o primeiro nem será o último a usar certo tipo de colocações infundadas e preconceituosas.

    Eles têm que abrir a mente para o mundo e não apenas ficar no "mundinho colorido" deles.

    Esses preconceitos são constantes contra o pessoal do norte e contra os nordestinos.

    Espero que um dia isso acabe.

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  8. Adorei o artigo. Mas, sinceramente, eu não ligo para a ignorância brasileira em relação à Amazônia. Antes eu ligava muito, porque em 2008 viajei à Europa e eu achei incrível que os europeus não tinham uma ignorância completa em relação à Amazônia. A maioria dos que eu conheci já tinha até vindo a Manaus, e os que não haviam vindo, sabiam tudo sobre a cidade. Fiquei revoltada um bom tempo "como assim? O Brasil só vai dar valor quando perder?". Mas me conformei com a ignorância brasileira, claro que sempre que eu posso tirá-la de alguém, o faço. Mas não condeno o baterista do Restart, a ignorância dele foi ingênua, não tinha intenção de ofender ninguém... Já o exemplo do Silvio Santos, acho que aquilo sim foi uma ofensa.

    ps. OLHA, foi indicado pelo Tico Santa Cruz! HAHA

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  9. Consegui visualizar o sr falando tudo isso na minha frente, a diferença entre pessoas inteligentes se percebe logo,e eu sou grata por ter tido a oportunidade de aprender em suas aulas, saudadee do sr e de suas aulas! E orgulho por esse post no blog! Não preciso nem dizer que confirmo com tudo que disseste aqui.

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  10. O pior de tudo é que ele não é único ignorante desinformado uma grande parte das pessoas do sul/sudeste desconhece a realidade da Amazônia como um todo, não sei se por falta de interesse ou se a educação a respeito da região amazônica nas escolas dessas regiões deixa a desejar.

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  11. MARCUS LEANDRO DE SOUZA ANDRADE10 de março de 2011 às 15:40

    Parabéns, meu amigo e sócio por mais essa aula de informação e esclarecimento!

    Até o próximo texto!

    abraço

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  12. Concordo Plenamente com vc KARINA!!! Esse Restart...tem que ser é DELETADOOO...!!!

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  13. Ja esta divulgado no meu twitter e no meu facebook!
    Mais uma vez o nosso querido professor arthur mandando bem nas aulas de historia! :D

    Fazendo intercambio no canadá e conversando com pessoas de varias partes do Brasil que conheci aqui, todos eles tem a visao de que Manaus/Amazonas nao tem nada além de mato, floresta e animais, e alguns chegam a achar que usamos canoas ou cipós para irmos pras aulas, e quando falo que temos uma populacao, se nao maior, igual à de curitiba muitos deles nao acreditam... mas o que me deixa bastante curioso é: será que eles ensinam algo sobre a amazônia nas escolas do sul/sudeste do Brasil?

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  14. Amo o meu país, e tenho muito orgulho ( apesar dos pesares ) de ser brasileiro. Mas essa total desvalorização e depreciação da nossa região por parte de brasileiros de outros estados e nossos governantes me fazem pensar na interdependência amazônica já que somos excluídos e deixado de lado pelo nosso próprio país.

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  15. Gostei!!! Alguns brasileiros se acham tão superiores aos outros que simplismente,não sabem de nada e ainda se acham superiores aos outros...onde vamos parar com esse país onde ha pessoas que ficam falando asneiras

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  16. Adorei o seu artigo! Sou do Rio de Janeiro,mas graças ao meu interesse e curiosidade em relação ao nosso Brasil,não vejo o Amazonas dessa forma! Fiquei indignada quando vi o baterista do Restart dar essa mancada e saiba que,no meu Twitter,defendi muito essa rica região! Passei a seguir esse Thomaz e falei pra ele estudar História e Geografia!

    Um dia ainda vou conhecer Manaus! Essa é uma das viagens que pretendo fazer ao longo da minha vida! Há uns anos atrás,eu acompanhava as coisas dessa região através do Amazon Sat. Gostava muito dos programas e assim pude conhecer mais sobre o cotidiano de vocês,a cultura,as músicas, a política!

    Gostei do seu blog! Parabéns! O Brasil precisa conhecer Manaus e seu povo!

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  17. A maioria das pessoas aqui indica sua indignação diante de um fato que criou polêmica, mas todos execram nordestinos, gays e pobres marginalizados nos grandes centros. O preconceito não deve ser regional, local ou de qualquer natureza. A homogeneização da idéia de um Brasil de primeiro mundo, passa antes da unificação regional, pela horizontalização da idéia de cidadão.

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  18. Sou Paraense. Já morei em Manaus, e fiquei deslumbrada com esta cidade maravilhosa... E quente!
    Acho um desrespeito grande parte dos Brasileiros 'desconhecerem' a região Norte.
    A Amazônia tem 33% de um total de florestas tropicais no mundo inteiro. O que significa uma diversidade imensa de fauna e flora. Como dizia um professor meu:"É bicho e planta pra dar e vender." E é isso mesmo.
    Fico indignada quando escuto alguém dizer:"Mas vocês tem internet lá?" São igorâncias como essas e até piores.
    Me acho uma completa bicho-do-mato em relação ao resto da população Brasileira. Não porque eu queira me sentir assim, mas desde que eu me entendo por gente, é assim.
    Em relação a este fato com a banda Restart, só tenho uma coisa a dizer pra eles... VÃO ESTUDAR!!!!

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  19. É só ver, Arthur: nosso país é o país da ignorância, arrogância e estereótipos. Quando falam de "brasilidade", num certo canal de tevê do eixo Rio-São Paulo, dá-se a entender que você é "brasileiro", ou, sendo artista, usa "elementos brasileiros" apenas e tão-somente quando mistura elementos culturais REGIONAIS, principalmente do Nordeste e do Sudeste - leia-se aí, Rio de Janeiro e São Paulo. Sou nascido no Sul do país. Qual o estereótipo do gaúcho? Você sabe o que há no RS? Muitos amigos amazonenses pensavam que o verão daqui era mais parecido com o verão europeu, ou siberiano, do que com aquele ao qual nós, BRASILEIROS, estamos acostumados! Conheço pessoas de vários Estados que se espantam em saber que por aqui há índios(!!). Não há, aí, também um certo desconhecimento?! Muita gente se decepciona ao ver que a região "mais europeia" do país não é tão europeia assim, sofrendo, inclusive, das mesmas mazelas que ocorrem em qualquer outra região do país. Desconfio muito do "Brasil cosmopolita" que dizem que é São Paulo. Desconfiei de todas as informações que sempre nos chegaram por aqui sobre a Amazônia brasileira, quando fui morar em Manaus, de modo que não me decepcionei com o que encontrei, nem um pouco. E sinto saudades de morar em Manaus. Realmente, não conhecia muito sobre a história da Amazônia, quando conheci, me apaixonei. E me causa grande aborrecimento a maneira como o Brasil fora do eixo Rio-São Paulo-Bahia-Ceará é mostrado: como o Brasil que não é Brasil, que pouco ou nada tem a ver com o resto do país. Gaúcho não se sente mais brasileiro que amazonense, isso eu posso te assegurar: os "verdadeiros brasileiros" consideram os sulistas (catarinenses e paranaenses TAMBÉM) como estrangeiros, o povo do centro-oeste como paraguaios, os nortistas como, você sabe, índios... e os acreanos, pior, são invisíveis! Já ouviu a piadinha de que "o Acre não existe"? Então... muito boa tua pergunta, Arthur, somos todos brasileiros? Então vamos respeitar, como diz um famoso radialista manauara!

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  20. Cara, muito bom o artigo, texto muito legal...
    Parabéns, é de pessoas como você que o Brasil precisa ter em mais quantidade!

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  21. Sinceramente quem parece que vive no, meio do mato e ]n tem civilização e ele. Muito boa matéria.

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  22. Arthur,

    Um belo texto, fundamentado e com o conhecimento de quem sabe do que está falando. Parabéns! Desejo sucesso em seu blog! Fique com Deus!

    Aproveito e convido vc a conhecer o www.nejmiaziz.com.br

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  23. Arthur e amigos, uma vez eu estava no USA ( Alphareta-GA) e quando eles sabiam que eu era de Manaus ( Amazônia) me rodeavam cheios de curiosidade sobre tudo. Era comum explicar que não tem índios nus nas ruas, elefante, etc. Certo dia um amigo do curso me abordou perguntando tudo sobre minha cidade (Manaus). Lá pelas tantas ele perguntou se eu tinha um mapa, ele queria ver onde era Manaus. Lembrei de minha agenda e foi ai que tive uma experiencia interessante vinda da “ignorância” dele. Ele olhou o mapa e na área da Amazônia tudo era na cor verde. Tinha os rios, e os nomes Manaus, Santarém, Belém. Mas não tinha Careiro da várzea, Cacau Pireira, Santarém, lago do limão, etc. Ai ele me perguntou, ai é tudo mato? Então ele pegou um mapa do USA e tinha ate os posto de gasolina da região onde eu estava, estradas, ruas, rios, etc, etc. Rico em detalhes. Fiquei puto na hora, mas depois entendi algo simples, uu seja, nossos mapas as vezes formam alienados. Talvez esses ai dessa banda nem mapa saibam o que são. Mas se nós pegarmos um mapa dos livros de nossos filhos, veremos que eles falam muito pouco ou quase nada de nós mesmos. Sabemos de nós porque aqui moramos. Mas muitos ainda nos veem como pulmão do mundo, propriedade da humanidade, uma bela floresta, etc. Eu moro na Amazônia desde que nasci, e confesso, conheço muito pouco nossa região. No Amazonas por exemplo, só conheço: Manacapuru, Silves, Presidente Figueredo, Itacoatiara, Cacau e Careiro, lago do Limão, Cacaia, Balbina, Rio Preto. Mas temos 62 municípios, uma infinidade de comunidades, etc. Esse pobre ignorantes ai citados devem nos dar alguma lição. Precisamos repensar nossos mapas, nosso ensino regional, nossos prospectos turísticos (mapas, etc) e etc. Procure um mapa do Amazonas rico em detalhes pra você ver se acha facilmente. Nada justifica esses “analfas” cívicos, mas cabe aqui nossa reflexão. Alguns de nossos filhos sabem mais de fora do que daqui, pessoas que moram em Manaus mas nunca foram ali no Rio Preto tem aos montes, vivemos enclausurados nos shoppings “navegando” ou bebericando algo. Alguém manda o Google Earth pra esses meninos ai, pelo menos.

    Obs. Este mesmo comentário fiz no blog do amigo Marcos Santos-CBN-AM, post sobre o mesmo tema.

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  24. Esses mulheques vejam bem mulheques, tem dia e prazo de validade ser deletado da mídia, a mídia so aproveita enquanto está dando lucros, essa banda de maconheiros não passa do ano que vem são uns restardados...

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  25. Esse zé merdinha que usa calça rosa e cabelo de retardado é que deve ser civilizado? Isso é uma tremenda bichona incubada,essa banda de maconheiros e tão ruim que não passa do ano que vem. Banda ruim desse tipo dura pouco, graças a Deus!

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  26. Sou paulista e conheço razoavelmente bem sobre o Amazonas, apesar de nunca ter estado aí. E quase tudo que sei aprendi lendo, e não na escola. Talvez por isso esse estúpido dessa porcaria de banda fale essas asneiras, pois ler não deve ser algo que ele faz com frequência. Por isso amigos amazonenses, não cometem vocês outro erro e não generalizem ao dizer que todo mundo do Sudeste é ignorante como esse fulano. Tem gente aqui com um pouco de cultura sim, só que, infelizmente, ao lado de muita (talvez a maioria) gente tapada e estúpida. Para comprovar, basta verificar quem vai aos shows dessa bandinha, que aqui é uma meninada que não sabe nem fazer conta de multiplicar... Façam o teste aí no Amazonas também: Vejam quem assiste esses asnos tocarem e terão identificado gente ignorante...Tá cheio disso no Brasil todo!

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  27. eu sinceramente nem sei porque tem gente que gosta desses manés são um bando de burros que parece que nem frequentaram a escola só pode , para não saber se existe povoação no amazônas

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  28. Caro Arthur
    Sou catarinense, e concordo com o seu texto. O povo brasileiro e até muitas vezes a imprensa fazem pouco caso, ou não dão o valor devido à nossa Riqueza Cultural. Ouço pessoas dizerem que sonham em conhecer a Europa, eu sonho em conhecer melhor meu país.

    Abraço

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  29. bem como todos nós sabemos muitos brasileiros infelizmente naõ tem uma opniaõ própia saõ manipulados pela midia ,imprensa entre outros meios de comunicaçaõ que naõ citam as regiões norte nordeste no mapa do brasil só noticiam as enchentes e cheias dos rios daqui e nada mais que isso e as coisas boas e o desenvolvimento que damos para o nosso país?fora que o pior de tudo é que lá nem as escolas devem ensinar isso aos alunos porque se ensinassem as pessoas não desconheceriam tanto o amazonas e outros estados daqui.......

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