Como se não bastasse toda a limpeza que está sendo feita no Ministério dos Transportes, a presidenta Dilma enfrenta agora uma nova onda de acusações de corrupção envolvendo o Ministério da Agricultura. Além disso, em recente declaração, o seu ministro da defesa Nelson Jobim afirmou categoricamente que não votou na sua superior institucional. São exemplos claros de que muita coisa vai mal pelos arredores do Palácio do Planalto. E o pior é que são ministérios liderados por um partido que é a maior força aliada de Dilma Rousseff, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).
O Ministro da Defesa que não defendeu Dilma nas eleições
Mas o PMDB é um partido fracionado, dividido, onde seu presidente Valdir Raupp parece não possuir forças para aglutinar as ideologias e direcionamentos políticos. Assim também ocorreu na gestão de Michel Temer – vice-presidente da República. É a famosa frase: “é muito cacique para pouco índio”.
E justamente essa ambiguidade tornou-se a marca registrada do atual PMDB. Assim foi visto nas últimas eleições: enquanto em âmbito nacional o partido marchava junto com a então candidata Dilma Rousseff, em São Paulo – maior colégio eleitoral do país – seu líder Orestes Quércia apoiava a candidatura de José Serra. É o verdadeiro samba do crioulo doido. E é aí que os saudosistas sentem a falta de grandes ícones do partido como o “velhinho” Ulysses Guimarães e Tancredo Neves.
Enfim, o que transparece é que Dilma está sendo apunhalada justamente por essa “diversidade” do PMDB. Ela terá que abrir os olhos e perceber quem são as figuras favoráveis ao seu governo e quem está atirando o ‘fogo amigo’. Uma difícil e delicada missão para os líderes deste partido, como José Sarney, Renan Calheiros, Pedro Simon e Michel Temer. E serão estes confiáveis? Bom, a única certeza que temos é que para saber a resposta Dilma não precisará recorrer aos serviços de um astrólogo do nível de Herculano Quintanilha ou do já quase esquecido Walter Mercado (‘ligue djá!’).
OBS: Fica claro que é questão de tempo a saída do Ministro da Defesa Nelson Jobim. E também esperamos da presidenta que as mesmas medidas tomadas no Ministério dos Transportes repitam-se no Ministério da Agricultura.
OBS2: Acredito que o fogo-amigo de Dilma está sendo justamente de quem plantou tudo isso, ou seja, o Lula. Agora a presidenta herda os frutos podres de seu governo.
Enquanto o Governo Dilma lotear ministérios para essa base alugada e corrupta, o país continuara sendo vitima de saques que inviabilizam o funcionamento da Nação. Neste momento surge ainda mais uma denuncia, desta vez no Ministério das Cidades, sem contar que O Lula continua a defender a ladroagem.
ResponderExcluirLamentável, lamentável... Independente de quem está no Governo, a ausência de governabilidade atrasa o país de todos os brasileiros, por culpa de uma doença, ao que parece, incurável que corrói o Brasil todos os dias. Mas, para o bem ou para o mal, nós escolhemos nossos governantes e lhe entregamos uma procuração em branco... Agora, rezemos...
ResponderExcluirParabéns pela qualidade e exatidão da publicação.
ResponderExcluirCryslan Marx
Assessor Político
Pres. da Juventude Progressista/SE
São tudo farinha do mesmo saco.Não duvido nada, que PMDB faça tudo para criar um impasse constituconal,se for confrontado em seus domínios. LULA não confrontou! by teresinhaLopes
ResponderExcluirContinuar com a herança do Lula, seria o mesmo que lembrar constantemente de um pesadelo. Graças a Deus, esta guerrilha está sendo destruida. Graças a grande mídia!
ResponderExcluirExcelente texto. Eu diria mais: acho o PMDB um câncer, que se espalha furtivamente pelos órgãos secundários, mas traz imensos prejuízos ao sistema como um todo. Sarney seria o núcleo desse tumor.
ResponderExcluir@Glauciane30