sábado, 30 de julho de 2011

O INFERNO ASTRAL DE DILMA

            
Como se não bastasse toda a limpeza que está sendo feita no Ministério dos Transportes, a presidenta Dilma enfrenta agora uma nova onda de acusações de corrupção envolvendo o Ministério da Agricultura. Além disso, em recente declaração, o seu ministro da defesa Nelson Jobim afirmou categoricamente que não votou na sua superior institucional. São exemplos claros de que muita coisa vai mal pelos arredores do Palácio do Planalto. E o pior é que são ministérios liderados por um partido que é a maior força aliada de Dilma Rousseff, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).

O Ministro da Defesa que não defendeu Dilma nas eleições

           
  Mas o PMDB é um partido fracionado, dividido, onde seu presidente Valdir Raupp parece não possuir forças para aglutinar as ideologias e direcionamentos políticos. Assim também ocorreu na gestão de Michel Temer – vice-presidente da República. É a famosa frase: “é muito cacique para pouco índio”.

            E justamente essa ambiguidade tornou-se a marca registrada do atual PMDB. Assim foi visto nas últimas eleições: enquanto em âmbito nacional o partido marchava junto com a então candidata Dilma Rousseff, em São Paulo – maior colégio eleitoral do país – seu líder Orestes Quércia apoiava a candidatura de José Serra. É o verdadeiro samba do crioulo doido. E é aí que os saudosistas sentem a falta de grandes ícones do partido como o “velhinho” Ulysses Guimarães e Tancredo Neves.

            Enfim, o que transparece é que Dilma está sendo apunhalada justamente por essa “diversidade” do PMDB. Ela terá que abrir os olhos e perceber quem são as figuras favoráveis ao seu governo e quem está atirando o ‘fogo amigo’. Uma difícil e delicada missão para os líderes deste partido, como José Sarney, Renan Calheiros, Pedro Simon e Michel Temer. E serão estes confiáveis? Bom, a única certeza que temos é que para saber a resposta Dilma não precisará recorrer aos serviços de um astrólogo do nível de Herculano Quintanilha ou do já quase esquecido Walter Mercado (‘ligue djá!’).

                              Herculano Quintanilha e Walter Mercado


OBS: Fica claro que é questão de tempo a saída do Ministro da Defesa Nelson Jobim. E também esperamos da presidenta que as mesmas medidas tomadas no Ministério dos Transportes repitam-se no Ministério da Agricultura.

OBS2: Acredito que o fogo-amigo de Dilma está sendo justamente de quem plantou tudo isso, ou seja, o Lula. Agora a presidenta herda os frutos podres de seu governo.

6 comentários:

  1. Enquanto o Governo Dilma lotear ministérios para essa base alugada e corrupta, o país continuara sendo vitima de saques que inviabilizam o funcionamento da Nação. Neste momento surge ainda mais uma denuncia, desta vez no Ministério das Cidades, sem contar que O Lula continua a defender a ladroagem.

    ResponderExcluir
  2. Lamentável, lamentável... Independente de quem está no Governo, a ausência de governabilidade atrasa o país de todos os brasileiros, por culpa de uma doença, ao que parece, incurável que corrói o Brasil todos os dias. Mas, para o bem ou para o mal, nós escolhemos nossos governantes e lhe entregamos uma procuração em branco... Agora, rezemos...

    ResponderExcluir
  3. Parabéns pela qualidade e exatidão da publicação.

    Cryslan Marx
    Assessor Político
    Pres. da Juventude Progressista/SE

    ResponderExcluir
  4. São tudo farinha do mesmo saco.Não duvido nada, que PMDB faça tudo para criar um impasse constituconal,se for confrontado em seus domínios. LULA não confrontou! by teresinhaLopes

    ResponderExcluir
  5. Continuar com a herança do Lula, seria o mesmo que lembrar constantemente de um pesadelo. Graças a Deus, esta guerrilha está sendo destruida. Graças a grande mídia!

    ResponderExcluir
  6. Excelente texto. Eu diria mais: acho o PMDB um câncer, que se espalha furtivamente pelos órgãos secundários, mas traz imensos prejuízos ao sistema como um todo. Sarney seria o núcleo desse tumor.
    @Glauciane30

    ResponderExcluir